Mobilidade e flexibilidade

A população tende a confundir 2 conceitos: o de flexibilidade e o de mobilidade. Contudo, embora os 2 estejam associados, estes não são sinónimos. A flexibilidade é uma propriedade intrínseca dos tecidos moles (exemplo: músculos e ligamentos), que determinam a amplitude de movimento conseguida numa articulação ou num grupo de articulações. Ou seja, de uma forma simples, trata-se da capacidade de estes tecidos alongarem. Ter boa flexibilidade possibilitará uma maior amplitude de movimento e, portanto, uma melhor mobilidade articular. No entanto, não nos podemos esquecer que existem outros fatores que podem condicionar a mobilidade, tais como défices de força, ou alguma lesão. A mobilidade pode ser descrita como a capacidade que uma articulação tem de realizar um movimento de pequena e/ou ampla amplitude, de forma voluntária e ativa. Desenvolvendo esta propriedade, a pessoa poderá ter maior liberdade de movimento, podendo assim melhorar o desempenho das funções básicas e fundamentais do dia-a dia. Em contrapartida, alterações a nível da mobilidade, poderão ter influência na funcionalidade e na performance. No caso da mobilidade estar comprometida, deverá ser avaliada a condição e o contexto específico de cada pessoa, de modo a identificar os fatores que poderão estar a contribuir para esta limitação e, assim, realizar um plano de intervenção individualizado.